
A vida cultural no Rio é febril. Não cheguei à demência de comparar Brasília com o Rio, mas buscar novidade na cidade já não se justifica como justificava anos atrás. A globalização encurtou distâncias e, guardadas as proporções, o que tem lá, tem aqui, só que no Rio tudo é mais barato, o que passou a gerar um turismo já não tão interessado em cultura, história e informação. Hoje a maioria dos turistas vem ao Rio para ir aos shows, festas, teatro e sobretudo fazer compras.
Reconheço que eu ainda tinha uma ideia mitificada da cidade que me parecia sempre à frente, uma promessa de novas tendências e interesses, e que na verdade passou a ser tão mundana como qualquer outra – o que não é demérito, apenas consequência do nosso avanço.
O pessoal que já está no twitter já pode me seguir por lá.
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